Especialistas falam sobre câncer de cabeça e pescoço a pacientes do Cecan

Doença avançada tem 30% de chance de cura; taxa sobre para 95% quando o tumor é diagnosticado em fase inicial
 
Cerca de 40 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados todos os anos no Brasil. A doença, que pode ser perigosa, especialmente se diagnosticada em estágios avançados, engloba tumores malignos que podem se desenvolver na boca (lábios, língua, gengivas, céu da boca, assoalho bucal e bochechas); faringe (garganta), laringe (caixa de voz), fossas nasais, seios paranasais, glândulas salivares e tireoide. Tem como principais fatores de risco o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, infecção por HPV e exposição solar.
 
No CECAN- Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba, referência em oncologia para a região, este tipo de tumor representa em média 14% de todos os casos de câncer, tendo sido registrado em 122 pacientes dos mais de 1.400 em tratamento na Unidade. Para este ano, estimam-se a ocorrência de 164 novos casos; ou seja, aumento de 30% em relação ao período anterior.
 
Segundo a médica Leticia de Franceschi, especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz e melhora do prognóstico. “Porém, mais de 70% dos casos são descobertos em estágios avançados”, disse.
 
Ela conta que, para ampliar o esforço de reduzir esses números por meio também da informação, acompanhantes, familiares e pacientes em tratamento poderão acompanhar a palestra que será proferida por ela e pela fonoaudióloga Aline Gusman Matricardi, a partir da 11h30 desta sexta-feira, 11 de julho, na recepção da Unidade de Quimioterapia.
“O diagnóstico precoce é fundamental e é preciso que estejamos atentos para os sinais mais comuns desta doença, que podem variar dependendo da localização do tumor, mas geralmente incluem lesões na boca que não cicatrizam, manchas brancas ou avermelhadas; dor ou dificuldade para engolir; rouquidão persistente; nódulo no pescoço; dores de cabeça persistentes; e perda de peso inexplicada”, alerta a oncologista.
 
Segundo a especialista, exames como endoscopia, biópsia e exames de imagem podem ser utilizados para identificar o câncer e seu estágio para o tratamento, que pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas modalidades, dependendo do tipo e estágio do tumor.
 
“O melhor mesmo é prevenir”, alertou a médica, lembrando de algumas medidas importantes para reduzir o risco do câncer de cabeça e pescoço: parar de fumar, reduzir o consumo de álcool; vacinação contra o vírus HPV; proteção solar; e higiene bucal.
 
Foto- A cirurgiã Leticia de Franceschi e a fonoaudióloga Aline Matricardi conduzirão a palestra

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