Breve Histórico

Criada na década de 1960, a Saúde Suplementar surgiu influenciada pelo crescimento econômico do Brasil e pela expansão do trabalho formal. Desde então, passou a ser regulada pelo poder público, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O setor é composto por operadoras que incluem seguradoras especializadas em saúde, medicinas de grupo, cooperativas, instituições filantrópicas e autogestões.

Diante da defasagem de quase duas décadas na tabela de pagamentos dos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do subfinanciamento crônico do setor público, muitas Santas Casas e hospitais filantrópicos criaram seus próprios planos de saúde. Essa alternativa tem sido essencial para ampliar a receita das instituições, possibilitando a continuidade na prestação de serviços à população e fortalecendo o atendimento do SUS.

As operadoras filantrópicas se diferenciam das demais por seu caráter social. Por sua natureza jurídica, eventuais superávits são obrigatoriamente reinvestidos na própria instituição, fortalecendo a sustentabilidade e sua missão assistencial do Setor.

Desafios do Setor

A Saúde Suplementar Filantrópica enfrenta grandes desafios, entre eles:

  • Garantir o acesso da população a serviços de qualidade;
  • Assegurar a sustentabilidade financeira das Santas Casas e hospitais filantrópicos;
  • Aprimorar a rede de atendimento ao cliente;
  • Melhorar a relação com prestadores de serviços;
  • Investir em mecanismos que ampliem a transparência e o acesso à informação por parte dos beneficiários.

Esses desafios exigem um esforço constante das operadoras, que precisam equilibrar excelência no atendimento com responsabilidade social.

Operadoras Filantrópicas Associadas à CMB

Atualmente, a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) conta com 47 operadoras associadas, que representam uma importante frente no setor de saúde suplementar com viés filantrópico.

Linha do Tempo da Atuação da CMB no Setor de Saúde Suplementar

2004 – Instituição do Departamento de Saúde Suplementar

Criação de um departamento voltado à constituição de uma rede de planos parceirizados ou credenciados. No mesmo ano, foi realizado o 1º Congresso Brasileiro de Planos de Saúde da CMB, em São Paulo.

2004 – Instituição do Departamento de Saúde Suplementar

Criação de um departamento voltado à constituição de uma rede de planos parceirizados ou credenciados. No mesmo ano, foi realizado o 1º Congresso Brasileiro de Planos de Saúde da CMB, em São Paulo.

2006 – Formalização do Regulamento do Departamento

Regulamentação do Departamento de Operadoras de Planos de Saúde (DEOPS), estabelecendo diretrizes para atuação em rede.

2019 – Criação do Conselho de Governança

Instituição do Conselho de Governança, incluindo a Diretoria Institucional de Saúde Suplementar, com o objetivo de orientar o relacionamento das entidades com a ANS e estabelecer linhas estratégicas de atuação.

2006 – Formalização do Regulamento do Departamento

Regulamentação do Departamento de Operadoras de Planos de Saúde (DEOPS), estabelecendo diretrizes para atuação em rede.