Através de reunião online, a Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB, o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – FONIF e a Association for Healthcare Philanthropy – AHP, uma organização internacional dedicada a profissionais de desenvolvimento que incentivam a caridade, captação de recursos e boas práticas nas organizações de saúde da América do Norte, oficializaram a intenção de cooperação e troca de experiência, na tarde desta segunda-feira (13/9).
Participaram da reunião Custódio Pereira, presidente do FONIF; Solano Portela, do comitê de Relações Internacionais do FONIF; José Luís Turiani, secretário Executivo do FONIF; Mirocles Véras, presidente da CMB e Alice Ayres, presidente da AHP.
Na oportunidade, os respectivos representantes brasileiros apresentaram um panorama geral da importância do trabalho das instituições filantrópicas no Brasil, especialmente na área da saúde, com números expressivos do setor e a atuação essencial no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
Alice explanou sobre a atuação da AHP, que conta com mais de seis mil captadores, pessoas físicas e mais de 700 organizações no mundo, que tem como foco principal a educação em serviços voltados para a saúde, através da filantropia.
O objetivo da parceria é o compartilhamento das melhores práticas em saúde, além da disseminação de técnicas para a captação de recursos para as entidades filantrópicas.
Para o presidente da CMB, o momento é oportuno para caminhar em um projeto conjunto. “A CMB e o FONIF entendem que é preciso se inspirar em organizações profissionais que desempenham um belo trabalho na América do Norte e já com ramificações em outros países, como Alemanha e Austrália, há mais de 50 anos. Temos muito a aprender e podemos também colaborar com nossas experiências. É um passo importante, especialmente no momento em que temos ainda mais evidenciado o quanto somos essenciais para o nosso país”, destaca Véras.
O presidente do FONIF conta que é um sonho realizado a oportunidade de poder compartilhar as vivências com uma instituição como a AHP. “Desejamos aprender, estimular o Fundraising, buscar novas experiências internacionais e somar esforços para a captação de recursos, as boas práticas de governança e, através dessa parceria, oferecer formação para as instituições filantrópicas brasileiras”, ressalta Custódio.
A presidente da AHP abre as possibilidades de cooperação e deseja, em breve, promover encontro com as instituições brasileiras. “Será muito produtiva essa troca e conhecer a força do setor filantrópico no Brasil e na América Latina. Estou ansiosa por essa cooperação”, conclui.
