A Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) celebrou, na noite dessa quinta-feira (24), o Jubileu de Prata do Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Em seu discurso, o presidente da CMB, Edson Rogatti, agradeceu a todos que participam do Congresso, contribuindo para os debates e enriquecendo os eventos.
Para marcar os 25 anos do Congresso, as Federações foram homenageadas com uma placa alusiva, que reconhece e agradece a participação, apoio e colaboração em todos esses anos do evento. “Vamos fazer mais. Vamos continuar lutando juntos e aprendendo um com o outro”, disse Rogatti. “Há 25 anos realizamos este Congresso e, a cada edição, percebemos que estamos no caminho certo da avaliação e análise da situação em que nossos hospitais se encontram. Nosso Jubileu de Prata demonstra que há uma unidade no setor que não pode ser ignorada. Se hoje chegamos aqui com este público é porque estamos atendendo os anseios dos nossos associados, trazendo para o debate assuntos que são pertinentes e apropriados”.
A comemoração foi realizada durante a festa de confraternização do 25º Congresso Nacional e XI Congresso Internacional das Misericórdias, realizado na Pupileira/Santa Casa da Bahia. Na oportunidade, a Confederação Internacional das Misericórdias (CIM) anunciou o resultado da eleição para sua nova diretoria. Para dirigir a entidade foi escolhido o atual presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos. O Brasil será representado pelo presidente da Fesfba e vice-presidente da CMB, Maurício Dias, que será o vice-presidente da CIM.
Programação científica
No segundo dia de debates, foram discutidos as parcerias públicas, tendo os filantrópicos como fortalecimento de políticas públicas; o impacto do envelhecimento na assistência; e os desafios do setor na inclusão de pessoas. À tarde, o programa de cuidados continuados integrados implantado em Portugal, Espanha e – ainda em fase experimental – no Brasil foi discutido, como alternativa para o atendimento de Saúde; e a aplicabilidade da Lei 13.019 e a Terceirização foram os assuntos discutidos no Fórum Jurídico da CMB.
Como resultado do Fórum, a CMB deve colocar em votação nesta sexta-feira (25), durante o encerramento dos Congressos, se o segmento deve se manifestar contrariamente à Lei 13.019, Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que, segundo o próprio Ministério da Saúde, pode ser um dificultador para as relações entre as entidades filantrópicas e o SUS. A ideia é enviar uma carta de repúdio à aprovação da lei.
Os Congressos se encerram nesta manhã, com o debate sobre o cenário nacional e internacional das Misericórdias.
